Leonan Miguel mora em Colatina, Espirito Santos, entra pra faculdade de agronomia no Instituto Federal do Espírito Santo e para poder acompanhar os outros alunos teve que criar uma serie de novos sinais para substituir termos técnicos da profissão que não possuíam tradução para língua brasileira de sinais. O jovem que perdeu a audição com um ano e oito meses conta que nunca deixou de sonhar e de se superar.
Nas aulas Leonan conta com a ajuda de um interprete e se refere a esse profissional como essencial para seu aprendizado. A professora Elizabeth Martins explica que a rotina teve que ser alterada em partes, uma delas foi a forma de ministrar aulas tendo que ser mais devagar. Silvana Dueles, mãe de Leonan, conta que o filho quando sente dificuldade em algum assunto procura vídeo aulas em libras sobre o tema.
Na opinião da pedagoga, Delnice Salvador, ter um jovem com deficiência na instituição contribui para que a instituição se adeque e aprenda a promover a inclusão.
Para o jovem essa conquista não é só dele, e escolheu um curso em que não se encontra muitos surdos, para mostrar que podem conseguir se formar em áreas diferentes.

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