Diante
desse desafio que é a Educação Inclusiva no Brasil, vemos que ainda existe
muito para ser melhorado. Se tratando da Educação de crianças surdas, nota-se
que há uma preocupação maior com sua aprendizagem e dos recursos que ainda
estão inadequados a essa comunidade surda, não apenas na escola mais na
sociedade em geral, recursos que o auxiliem no seu processo de comunicação com
o outro, seja ele ouvinte ou não.
A
cultura histórica dessa comunidade surda tem lutado entre eles para buscarem
seus direitos na sociedade, hoje vemos que muito se têm feito para melhorar
esse meio social dos surdos com os ouvintes.
A
Educação de crianças surdas passa por dois processos, segundo os conceitos
abordados por Danielle Bouvet (1990), que aponta em seus estudos, que a criança
surda deve ter um ensino bilíngue, ou seja, aprender duas línguas, primeiro: a
língua de sinais (LIBRAS) e segundo: a língua portuguesa (ou língua pátria),
lembrando que nem toda criança surda nasce sabendo língua de sinais, por isso é
necessário que elas aprendam, e é dever não somente da sociedade, mas da escola
de ensinar a Língua de Sinais para uma criança surda.
Hoje
existem alguns projetos apoiados nas Leis: 10.436, de 24 de abril de 2002, na
Lei 5.626, de 22 de dezembro de 2005, e na Lei nº 12.319, de 1º de setembro de
2010, que retratam sobre a importância da língua de sinais, do processo de
inclusão do aluno surdo na rede pública de ensino e também da formação que
regulamenta a profissão do Tradutor e Interprete da Língua Brasileira de
Sinais-LIBRAS.
A
educação inclusiva precisa ser vista com um olhar mais solidário, de pensar a
educação inclusiva não apenas para um propósito escolar, mas de pensar a
educação como um próprio bem social, que a sociedade precisa esta atenta a
Inclusão.
Se
tratando de Educação de Surdos, nota-se uma preocupação maior, pois, é uma
comunidade ausente de voz, que para que haja comunicação, usem um sistema
diferenciado, que é a língua de sinais.
Parabéns pelo seu trabalho.
ResponderExcluir